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Museu_Diocesano_Dom_José.jpg

Foto: Rodrigo Sousa (2017)


 

Localizado na Av. Dom José 1204. Foi construído em 1844. O antigo sobrado do Major João Pedro Bandeira de Melo integra a chamada 2ª Fase do Ciclo Comercial da arquitetura local (séc. XIX), caracterizada por edificações com telhados em três ou quatro águas arrematadas por platibanda, maior número de esquadrias e elementos decorativos “greco-romanos” ou “à Bonaparte. O edifício que abriga o museu possui volumetria compacta, pesada, mesmo que suavizadas pela inúmera quantidade de esquadrias que possui. Sua coberta caracteriza-se com conter diversas águas arrematadas por platibandas. Sua planta é bastante compartimentada pela própria característica do uso que o edifício abriga.  Por se tratar de um museu, não possui um espaço exclusivo para circulação, as próprias galerias de arte servem de percurso para o visitante. Sem total recuo, os únicos espaços livres no lote são os vazios existentes no imóvel, muitos com função clara de iluminação e exaustão.

              Museu inaugurado em 29/03/1951. Possui acervo de coleções raras de meio de transportes, como liteiras e cadeiras de arruar; porcelanas e cristais da Boêmia, Baccarat, Limoges, e louças de Companhia das Índias Ocidentais; pratarias, artesanato regional, arte indígena, peças arqueológicas que suscitam a curiosidade dos estudiosos que buscam sítios da região.
               Encontra-se ainda expressiva coleção de arte sacra, cálices, oratórios, castiçais e demais objetos de culto que confirmam, por sua variedade e quantidade, o elevado sentimento de religiosidade do povo sobralense. É o quinto mais importante no Brasil na categoria arte sacra.
              Ao lado dessas peças, encontra-se a arte em madeira, mostrada em mobiliário de origem brasileira e europeia nas mais belas e variadas formas. A coleção numismática impressiona pelo número de peças: cerca de 10.000 moedas. Destacam-se também, objetos de adorno, indumentária, pinturas, esculturas e armaria. O acervo encerra toda a evolução do Vale do Acaraú; conta-nos a história da iluminação, antes da energia elétrica, a partir de velas de carnaúba até os mais finos lustres de cristal.

                 Aqui faleceu o primeiro bispo de Sobral, Dom José Tupinambá da Frota.


 

 


Fontes:

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN


Inventário de Bens Arquitetônicos – IBA

Museu Diocesano Dom José

2019. PatriSol

 

Pesquisadora Mirtes Barbosa

Criado por José Wellington

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